domingo, 18 de abril de 2010

NOSSAS REAÇÕES e as BEM-AVENTURANÇAS

Reagimos mais do que agimos às diversas situações que nos acontecem diariamente. Nossa primeira atitude ainda é de repreensão, julgamento e crítica. Apontamos erros e falhas, ao invés de termos um olhar positivo e de aprendizado ao que nos acontece. Transferimos responsabilidades, adiamos mudanças de postura, não fazemos a nossa reforma íntima.







Peça ao seu grupo que complete estas sequências de situações. Através destas respostas, que podem ser em desenho ou escritas, podemos saber como eles estão agindo no mundo.

Se somos agitados, inquietos e emburrados, vamos dar um tipo de resposta.

Se já vivencio em mim as bem-aventuranças, estou pacificado e procuro compreender o outro, entendendo melhor a situação que estou passando, a minha resposta vai estar diretamente ligada a este estado de espírito.

O grande objetivo de nossos relacionamentos é progredir espiritualmente e tomar consciência de que ser feliz ou infeliz são o resultado direto de nossas atitudes.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

SENTIMENTOS e as BEM-AVENTURANÇAS

Todos nós oferecemos a nossa contribuição para o meio em que vivemos a partir de nossas atitudes, comportamentos habituais e escolhas. Eles refletem aquilo que eu sou e como eu atuo no mundo.


Nosso estado de espírito reflete diretamente como reagiremos às coisas que nos acontecem. Uma resposta feliz melhora toda uma sensação física: a química do corpo melhora, a pressão sanguiínea e os batimentos cardíacos diminuem. Experiências especialmente boas podem ter efeitos duradouros na saúde. Isto não é apenas a Doutrina dos Espíritos nos dizendo, é a ciência comprovando. Do mesmo modo, sabemos que, ao reagirmos mal, estamos provocando danos à nossa saúde e ao nosso ânimo.


Faça uma lista de situações:

-Mesmo tendo prova na manhã seguinte, João ficou vendo TV até tarde.

-Laís deixou de ir à praia com as amigas para ir almoçar com a família.

-Toda vez que a vovó chega, Léo dá uma desculpa e vai embora.

-Mesmo sem ter nada para fazer, Clara não ajudou sua mãe nas tarefas da casa.

-Paulo, ao perceber que havia sido grosseiro, logo se desculpou.

-Para ir a uma festa, Teresa não hesitou em gastar em um vestido mais do que podia.

- Luís nunca diz "não" a quem lhe pede ajuda.

-Como Lúcia precisava de nota para passar, preparou “cola” da matéria em vários lugares.

-André ficou com seu irmão menor ao invés de encontrar com seus amigos.

-Ana sempre se oferece para passar a lição no quadro, ajudando a professora.

-Maria se chateia por qualquer coisa e desconta no primeiro que aparece!


Peça a sua turma que leiam as frases com atenção. Distribua o papel e lápis para que eles escrevam em ordem de importância, as atitudes e comportamentos que fazem parte da sua maneira de agir ou aquelas em que eles reconheçem que agiriam daquela forma. Não é preciso usar todas as frases, mas cada um precisa escolher pelo menos cinco comportamentos.


Observe:

-que comportamento aparece mais em primeiro lugar?

-e em segundo? e em terceiro?

-foram comportamentos com valores mais positivos ou negativos? -por quê?

-que tipo de sociedade estes comportamentos tende a construir?

-que valores para a vida em grupo estão sendo priorizados?

-que tipo de relações será vivido por este grupo?

-que sentimentos surgem a partir destas situações?


Queremos ser felizes e devemos agimos para promover nossa felicidade de acordo com as oportunidades que nos são apresentadas. Nossas experiências diárias são o exercício necessário para que possamos fazer melhores escolhas e, desta forma, termos sentimentos mais felizes.
Jesus nos trouxe nas Bem-Aventuranças o melhor e mais rápido caminho para encontrar esta felicidade, indicando-nos uma experiência íntima e pessoal de como agir.

NASCER de NOVO

Estamos vinculados à lei de causa e efeito, que nos coloca numa pluralidade de existências, reencarnando neste planeta e vestindo um corpo material que nos serve de ferramenta para aferirmos o que já aprendemos ou o que recusamos a aprender.
A vida nos traz inúmeras oportunidades de crescimento. Kardec pergunta: LE 120 Porque reencarnamos? Nascer de novo é a condição necessária para a evolução do espírito. Somos os mesmos, num novo momento, outro lugar, outro corpo, outro nome, porém o mesmo espírito em seu processo de autotransformação. Reencarnar é educar-se. Afinal, estamos num planeta-escola. Aprendemos a usar nossas potencialidades para vencermos as dificuldades que surgem diariamente.








Irmão X, através da psicografia de Chico Xavier, conta uma bela história , ROGATIVA REAJUSTADA, no livro Luz Acima:

“Ildefonso era filho de D. Malvina Chaves, que há quatro anos encontrava-se semi-acamado; preso à situação difícil, assemelhava-se a um cordeiro. Ele parecia gostar das preces maternas, dedicava-se à leitura edificante e sabia conversar, respeitoso e gentil, encorajando quem o visitava.
Malvina o contemplava comovidamente, e pedia através da prece ao Médico Divino, a cura para o filho. As lágrimas do sublime coração materno sufocavam as palavras na garganta, emocionando os amigos espirituais que a assistiam em silêncio.
No propósito de obter a concessão celeste, a prestativa senhora comprometeu-se em trabalhar ainda mais em prol do próximo. D. Malvina visitava moribundos, amparava sofredores, protegia crianças abandonadas e arriscava a própria saúde praticando a caridade, conquistando prestigiosos colaboradores no plano invisível. Entidades espirituais intercediam pela mãe virtuosa implorando diariamente pela cura de Ildefonso. E explicavam que na hipótese de o enfermo não merecer a graça, que fosse considerado os méritos da mãe, mulher admirável na fé e no devotamento.
Os pedidos se multiplicaram tanto que, um dia, a ordem chegou do Mais Alto, determinando que o jovem fosse reajustado. Os trabalhadores invisíveis, felizes, aguardaram o momento adequado; e quando surgiu um médium notável, no setor da tarefa curativa, a Senhora Chaves foi inspirada a conduzir o filho até ele. A mãezinha estava confiante. Então, o servo da saúde humana, cercado de Espíritos amorosos, agradeceu, orou, impôs as mãos sobre o hemiplégico e transmitiu, vigorosamente, os fluidos regenerativos dos benfeitores desencarnados.
Em breves dias, o prodígio estava realizado. Ildefonso recuperou o equilíbrio orgânico, integralmente. E a mãe, feliz, celebrou a bênção, multiplicando serviços de compaixão fraterna e gestos de elevada renovação espiritual.
Após um mês, Dona Malvina começou a desiludir-se. Ildefonso, curado, era outro homem. Perdeu o amor pelas coisas sagradas. Pronunciava palavrões de minuto a minuto. Convidado à prece, dizia, indelicado, que a religião era material de enfermarias e asilos e que não era doente nem velho para ocupar-se de semelhante serviço. Trocava o dia pela noite, tamanha era a pressa de ir para as noitadas barulhentas. Suas despesas desordenadas não tinham fim. Se a mãezinha pedia mudança de atitudes, sorria, zombava, declarando a intenção de recuperar o tempo que perdera através de espreguiçadeiras, remédios e injeções. Com 10 meses era um transviado autêntico. Embriagava-se todas as noites, voltava ao lar nos braços de amigos e, chegou a falsificar a assinatura de um tio em escandaloso saque de grande proporções.
A generosa mãe não sabia como resolver o problema do filho rebelde e ingrato. Queixas surgiam de toda parte. A abnegada mãe via-se aflita e estonteada, sem saber como reajustar a situação, quando, certa noite, pedindo ao filho embriagado que lhe respeitasse os cabelos brancos, foi por ele agredida a pancadas que lhe provocaram angustiosas feridas no coração. Sem palavras de revolta, D. Malvina, procurou seu quarto, em silêncio, e rogou em prece pelo FUTURO ESPIRITUAL de seu filho. Ela compreendeu os planos sábios e justos de Deus. Então, intensa luminosidade espiritual resplandecia em torno de sua cabeça venerável. E uma nova bênção desceu do Mais Alto e, com surpresa de todos, no dia imediato, Ildefonso acordou paralítico.”



Depende exclusivamente de nós o tempo que levaremos nestas idas e vindas.
São Luís, na Instrução dos Espíritos, item 26, alerta-nos: se a reencarnação é fardo pesado, então não aprendemos sobre a realidade sobre nós mesmos. Do contrário, aquele que faz o seu progreso moral, encurta e pode vencer de uma só vez.